Presidente é Cristão? Qual a religião de Trump

religião de Trump

Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos, tem uma relação complexa com a religião. Embora ele seja frequentemente associado ao apoio de grupos religiosos conservadores, sua prática pessoal e história espiritual sugerem nuances importantes.

Trump é presbiteriano

Trump foi criado na Igreja Presbiteriana, uma denominação protestante. Seu vínculo inicial com a religião veio por meio de sua família, especialmente sua mãe, Mary Trump, que frequentava cultos regularmente. Durante sua infância, ele participou de serviços religiosos na Primeira Igreja Presbiteriana em Queens, Nova York.

Nos anos 1970, Trump desenvolveu uma relação com Norman Vincent Peale, pastor presbiteriano e autor do best-seller O Poder do Pensamento Positivo. Peale tornou-se uma influência significativa na visão de mundo de Trump, especialmente no que diz respeito à autoconfiança e ao sucesso pessoal.

Apesar de suas raízes presbiterianas, Trump não é amplamente conhecido por sua prática religiosa ativa. Durante seu primeiro mandato, ele participou ocasionalmente de cultos em igrejas evangélicas e históricas, mas não demonstrou um compromisso regular com nenhuma congregação.

Mas Trump também se descreveu como um “cristão protestante” em várias entrevistas, embora suas declarações sobre religião sejam frequentemente vistas como pragmáticas e alinhadas com seus objetivos políticos.

Relação com evangélicos

Trump cultivou uma base de apoio sólida entre cristãos evangélicos nos Estados Unidos, um grupo que representa uma parte significativa do eleitorado republicano. Durante sua campanha e presidência, ele promoveu políticas que ressoaram com esse público, como a defesa da liberdade religiosa, a oposição ao aborto e a nomeação de juízes conservadores para a Suprema Corte.

Líderes evangélicos famosos, como Franklin Graham e Jerry Falwell Jr., apoiaram Trump publicamente, destacando sua agenda política, mesmo diante de controvérsias sobre sua conduta pessoal.

Embora Trump tenha recebido amplo apoio de grupos religiosos conservadores, ele também enfrentou críticas pela falta de consistência entre sua vida pessoal e os valores cristãos tradicionais. Durante a campanha de 2016, ele causou polêmica ao citar erroneamente versículos bíblicos e demonstrar um conhecimento limitado sobre as Escrituras.

Além disso, sua retórica e comportamento, frequentemente vistos como divisivos, levantaram questionamentos entre líderes religiosos moderados e progressistas.

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