Jovem diz que foi perfurada por seringa durante festa na Orla de Aracaju


Estudante diz que já iniciou protocolo para evitar contágio de doenças infecciosas. Jovem diz que foi perfurada por seringa durante festa em Aracaju
Uma jovem de 20 anos afirmou, nesta sexta-feira (7), que foi vítima de ‘carimbadores’, pessoas que utilizam seringas contaminadas para ferir e contaminar o público presente em festas e eventos. A situação teria ocorrido durante um evento junino na Orla da Atalaia, em Aracaju.
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A vítima narrou toda a situação nas redes sociais, e disse que dançava com o noivo, quando percebeu uma movimentação estranha de pessoas ao seu redor. A jovem então sentiu que uma pessoa alcançou a panturrilha dela e a espetou com uma seringa, ela chegou a puxar a perna, o que causou um corte superficial e um sangramento no local. O suspeito fugiu.
Ao g1, a jovem disse que procurou atendimento dos bombeiros no local da festa, onde uma médica a alertou para fazer o uso do protocolo de profilaxia, que evita o contágio de doenças infecciosas, após o contato. Ela chegou a ir a um hospital particular, onde foi informada que os medicamentos são administrados apenas pelo SUS, então buscou atendimento no Hospital Fernando Franco, na Zona Sul de Aracaju, onde já iniciou o tratamento.
Jovem realizou exames e iniciou protocolo de profilaxia em Hospital da Zona Sul de Aracaju
Arquivo Pessoal
O que dizem os órgãos de Segurança e Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) confirmou o atendimento da jovem no Hospital da Zona Sul, mas não deu detalhes do que foi realizado.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que a vítima procurou o posto de saúde do Samu, localizado no Arraiá do Povo, e recebeu o atendimento inicial necessário. A pasta também alegou que a Gerência do Programa IST/Aids está em contato com a vítima, passando todas as orientações e encaminhamentos.
Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o efetivo empregado pela Polícia Militar, durante o Arraiá do Povo, não registrou prisões referentes ao uso de agulhas por parte de pessoas que estavam na área da festa. Ressalta, ainda, que nenhum Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Turismo (Detur), unidade plantonista da Polícia Civil voltada ao atendimento das ocorrências da festa.
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