Durante uma participação recente no podcast “PodDelas“, a atriz Cleo Pires abriu o coração sobre sua saúde e relatou a descoberta da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune.
Cleo contou que foi durante a pandemia que passou a dar mais atenção à sua saúde. Ao ser diagnosticada, ela precisou mudar radicalmente seus hábitos alimentares, abandonando uma dieta baseada em alimentos ultraprocessados, ricos em glúten e açúcar.
Como Cleo relata a experiência?

A atriz precisou se submeter a uma reeducação alimentar, eliminando de seu cardápio itens que promovem inflamações no corpo, especialmente o açúcar. Ela explicou que, na tireoidite de Hashimoto, “os anticorpos passam a reconhecer a tireoide como um elemento estranho e atacam o órgão, afetando a produção hormonal”.
No bate-papo, Cleo também descreveu como a doença impactou sua qualidade de vida: “Você se sente completamente debilitada, com lapsos de memória, exaustão, tonturas e até dificuldades para permanecer deitada. É uma sensação terrível”, desabafou.
Ela revelou ainda que buscou ajuda médica após perceber esses sintomas intensos e, só então, recebeu o diagnóstico. “Provavelmente eu já convivia com a doença há algum tempo, mas ela só foi identificada quando os sintomas se agravaram a ponto de prejudicar minhas atividades cotidianas. Antes disso, nenhum exame havia detectado o problema”, contou.
Quais são os sintomas da Tireoidite de Hashimoto?
No início, os sintomas da tireoidite de Hashimoto podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. À medida que a doença progride, os pacientes geralmente desenvolvem hipotireoidismo, que se manifesta através de uma série de sinais e sintomas. Entre os mais comuns estão:
- Cansaço excessivo
- Intolerância ao frio
- Queda de cabelo
- Pele seca
- Ganho de peso inexplicável
- Constipação
- Depressão
- Dificuldade de concentração
- Inchaço no pescoço (bócio)
- Batimentos cardíacos lentos
- Adinamia (falta de iniciativa)
- Diminuição do apetite
- Sonolência
Esses sintomas ocorrem devido à desaceleração do metabolismo corporal, afetando não apenas a tireoide, mas também o coração, o cérebro e a saúde reprodutiva.
Como a Tireoidite de Hashimoto é diagnosticada?
O diagnóstico da tireoidite de Hashimoto geralmente envolve uma combinação de exames clínicos e laboratoriais. O médico pode solicitar exames de sangue para medir os níveis de hormônios tireoidianos e anticorpos específicos. A presença de anticorpos antitireoidianos é um indicativo forte da doença. Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia da tireoide, podem ser utilizados para avaliar o tamanho e a estrutura da glândula.
É importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde qualificado, pois os sintomas podem ser semelhantes a outras condições de saúde, exigindo uma avaliação cuidadosa.
Quais são as opções de tratamento para a Tireoidite de Hashimoto?
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Embora a tireoidite de Hashimoto não tenha cura, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento principal envolve a reposição hormonal com levotiroxina, um hormônio sintético que substitui o que a tireoide não consegue produzir adequadamente. A dosagem é ajustada de acordo com as necessidades individuais do paciente, e o acompanhamento médico regular é essencial para garantir a eficácia do tratamento.
Além da medicação, mudanças no estilo de vida podem ser benéficas. Adotar uma dieta equilibrada, rica em nutrientes e pobre em alimentos inflamatórios, pode ajudar a melhorar o bem-estar geral. Exercícios físicos regulares e técnicas de gerenciamento de estresse também são recomendados para apoiar a saúde física e mental.
Como viver bem com a Tireoidite de Hashimoto?
Viver com a tireoidite de Hashimoto requer atenção contínua à saúde e ao bem-estar. O conhecimento sobre a condição e o tratamento adequado são fundamentais para uma vida saudável. Pacientes são encorajados a manter um diálogo aberto com seus médicos, relatar quaisquer mudanças nos sintomas e seguir as orientações médicas de perto.
Embora a tireoidite de Hashimoto possa apresentar desafios, com o tratamento correto e ajustes no estilo de vida, é possível manter uma boa qualidade de vida e minimizar o impacto da doença no dia a dia.
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