Mounjaro se torna a nova alternativa para emagrecimento no Brasil!

A farmacêutica Eli Lilly anunciou que o medicamento Mounjaro, utilizado no tratamento da diabetes, será lançado no Brasil em 7 de junho de 2025. O princípio ativo do Mounjaro, a tirzepatida, tem se destacado em estudos clínicos por sua eficácia na perda de peso, superando a semaglutida, presente em medicamentos como Ozempic e Wegovy. Ambos os compostos pertencem à classe dos análogos de GLP-1, conhecidos por sua eficácia no tratamento da obesidade.

O Mounjaro já está disponível nos Estados Unidos, onde a tirzepatida foi aprovada também para o tratamento da obesidade sob o nome de Zepbound. A tirzepatida se diferencia por ser um duplo agonista, atuando não apenas nos receptores de GLP-1, mas também nos de GIP, o que potencializa seus efeitos na redução de peso.

Como a Tirzepatida se compara à Semaglutida?

Estudos recentes realizados pela Eli Lilly compararam a eficácia da tirzepatida com a semaglutida em termos de perda de peso. Em um ensaio clínico envolvendo 751 participantes com obesidade ou sobrepeso, a tirzepatida demonstrou uma redução de peso 47% maior em comparação à semaglutida. Os participantes foram divididos em dois grupos, recebendo doses máximas toleradas de cada medicamento durante 72 semanas.

Os resultados mostraram que o grupo tratado com tirzepatida perdeu, em média, 20,2% do peso corporal, enquanto o grupo que recebeu semaglutida perdeu 13,7%. Além disso, 31,6% dos participantes que usaram tirzepatida conseguiram eliminar pelo menos 25% do peso inicial, em comparação com 16,1% do grupo da semaglutida.

Mounjaro se torna a nova alternativa para emagrecimento no Brasil!
Mounjaro – Créditos: depositphotos.com / mariar12

Quais são os efeitos colaterais e benefícios dos análogos de GLP-1?

Os análogos de GLP-1, como a tirzepatida e a semaglutida, atuam simulando o hormônio GLP-1, que tem receptores em várias partes do corpo. No pâncreas, essa interação aumenta a produção de insulina, beneficiando pacientes com diabetes. No estômago, o GLP-1 reduz a velocidade da digestão, enquanto no cérebro, ativa a sensação de saciedade, contribuindo para a redução da ingestão calórica e a perda de peso.

Os efeitos colaterais mais comuns desses medicamentos são reações gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreias, geralmente de intensidade leve a moderada. Apesar desses efeitos, a eficácia dos análogos de GLP-1 no tratamento da obesidade tem sido amplamente reconhecida.

O futuro dos tratamentos para obesidade: novas descobertas

A Eli Lilly continua a inovar no campo dos tratamentos para obesidade, com testes iniciais de uma nova categoria de medicamentos chamada de triplo agonista. A retatrutida, um dos compostos em desenvolvimento, simula não apenas o GLP-1 e o GIP, mas também o hormônio GCC, mostrando potencial para uma eficácia ainda maior na redução de peso.

Com mais de um bilhão de pessoas vivendo com obesidade no mundo, a busca por tratamentos eficazes é crucial. No Brasil, onde um em cada quatro adultos enfrenta essa condição, a chegada de novos medicamentos como o Mounjaro pode representar um avanço significativo no combate a essa doença crônica e suas complicações associadas.

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