O PS5 e o Xbox Series foram lançados no fim de 2020 e inauguraram a atual geração de consoles. Agora, pouco menos de cinco anos depois, o assunto na Sony não é outro senão o futuro PlayStation 6 — que tornou-se o foco total da empresa no momento.
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Questionado em uma reunião de negócios sobre o futuro console de nova geração e se ele poderia ser substituído por jogos em nuvem, o novo CEO da PlayStation, Hideaki Nishino, enfatizou que, embora o streaming em nuvem esteja crescendo bem do “ponto de vista técnico”, a “estabilidade da rede de ponta a ponta” não está sob seu controle. Há também o desafio da funcionalidade custar “mais por tempo de jogo” do que um console tradicional.
Nishino explica que o streaming em nuvem pode oferecer aos jogadores uma nova opção para acessar conteúdo. No entanto, a Sony acredita que a maioria dos jogadores prefere “experimentar os jogos por meio da execução local” do que depender das “condições de rede”.

“O streaming em nuvem está progredindo bem do ponto de vista técnico, como demonstramos com nossos serviços, mas a estabilidade da rede de ponta a ponta não está sob nosso controle”, disse Nishino. “E o custo mais alto por tempo de jogo em comparação com o modelo de console tradicional continua sendo um desafio”.
O CEO acrescenta que a empresa conseguiu criar um grande ecossistema de jogadores em duas gerações (PlayStation 4 e PlayStation 5). Portanto, há um “enorme interesse” na estratégia deles para o PlayStation 6.
O executivo não pôde revelar muito no momento, mas confirmou que “o futuro da plataforma é uma prioridade” e que a PlayStation está “comprometida em explorar uma maneira nova e aprimorada para os jogadores se envolverem com nosso conteúdo e serviços”.
Tá, mas o PlayStation 6 será lançado quando?
De acordo com documentos da batalha judicial pela aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft, a Sony não espera lançar o suposto PS6 antes de 2028.
Além disso, a gigante japonesa teria contratado a AMD para projetar e fabricar o chip do console devido à priorização da empresa em relação à compatibilidade com versões anteriores.
Enquanto isso, Lynn Azar, vice-presidente sênior de finanças da SIE, afirmou na reunião que eles ainda estão analisando o futuro da plataforma, acrescentando que a “ciclicidade tradicional” foi reduzida e que grandes ecossistemas no PS4 e PS5 geram receitas recorrentes.

“Então, reduzimos a ciclicidade tradicional, como você descreve, ao estabelecer um grande ecossistema de jogadores nas gerações PS5 e PS4, o que gera receitas recorrentes”, explicou o executivo. “Portanto, isso impulsionou um nível geral alto e estável de gastos em conteúdo e serviços, que, aliás, agora constituem mais de dois terços de nossa receita, fornecendo uma base consistente, previsível e lucrativa para nós”.
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Aparentemente, o foco no futuro é continuar “impulsionando um ecossistema multigeracional” e criar novas maneiras para que os jogadores acessem e interajam com o conteúdo de diferentes formas.
Base de jogadores ativos mensais do PS5 superou a do PS4
Além de falar sobre o futuro PS6, a gigante japonesa também revelou que, pela primeira vez, o PS5 superou a média de jogadores ativos mensais do PS4.
Há cerca de um ano atrás, havia aproximadamente 49 milhões de jogadores mensais em cada console — com uma base em cerca de 50% e 50%. Agora, o PS5 teria ultrapassado essa porcentagem, embora não se saiba em quanto exatamente.

Bem, isso prova que os sinais de desgaste da geração PS4 vão ficando cada vez maiores. Certamente, o “momento final” pode ser quando a Sony parar de lançar jogos para a plataforma — embora não haja uma previsão para isso no momento
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