Na manhã desta sexta-feira (13/6), a Polícia Federal efetuou a prisão do ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado, em Recife, Pernambuco. A detenção ocorreu após investigações apontarem seu possível envolvimento em ações que poderiam dificultar apurações sobre suposta organização criminosa e favorecimento pessoal. O caso ganhou destaque nacional devido à atuação de Machado em episódios recentes que levantaram suspeitas junto às autoridades federais.
Segundo informações da CNN, o pedido de abertura de inquérito foi feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao Supremo Tribunal Federal (STF). O documento detalha indícios de que Machado teria tentado interceder junto ao consulado de Portugal para obter um passaporte em nome do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo as investigações, a intenção seria facilitar a saída de Cid do Brasil, o que chamou a atenção dos órgãos de controle.
Quais são as acusações contra Gilson Machado?

As investigações apontam que Gilson Machado teria buscado influenciar processos consulares para beneficiar Mauro Cid, que é alvo de apurações relacionadas a tentativas de golpe e outros crimes. A Polícia Federal relatou que, em 12 de maio de 2025, Machado procurou o consulado português em Recife para tentar viabilizar a emissão de um passaporte para Cid. Embora o pedido não tenha sido atendido, a movimentação foi considerada relevante pelas autoridades.
Além disso, o ex-ministro é investigado por promover, em suas redes sociais, uma campanha de arrecadação de doações financeiras supostamente destinadas ao ex-presidente Bolsonaro. Essa iniciativa também passou a ser analisada pela PF, que busca entender se há relação com possíveis tentativas de obstrução das investigações em curso.
- Tentativa de obter passaporte português para Mauro Cid: Ele é acusado de ter tentado agilizar a emissão de um passaporte português para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, pudesse deixar o Brasil.
- Obstrução da ação penal: A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou indícios de que Machado agiu para atrapalhar as investigações relacionadas à suposta trama golpista.
Gilson Machado nega as acusações, afirmando que tratou apenas do passaporte de seu pai. A Polícia Federal suspeita que ele poderia procurar outras embaixadas ou consulados com o mesmo objetivo de auxiliar Cid a sair do país.
Como a Polícia Federal está conduzindo as investigações?
A Polícia Federal tem atuado em conjunto com a Procuradoria-Geral da República para reunir provas e esclarecer os fatos. Entre as medidas solicitadas ao STF estão buscas e apreensões em endereços ligados a Gilson Machado, com o objetivo de encontrar documentos, registros eletrônicos e outros materiais que possam comprovar as suspeitas levantadas. O foco das autoridades é identificar se houve, de fato, tentativa de atrapalhar o andamento das investigações sobre organização criminosa e favorecimento pessoal.
- Busca e apreensão: Solicitação de recolhimento de documentos e dispositivos eletrônicos.
- Análise de redes sociais: Verificação de postagens e campanhas de arrecadação promovidas por Machado.
- Monitoramento de contatos: Acompanhamento de eventuais tentativas de contato com consulados e embaixadas.
Quais podem ser as consequências para Gilson Machado?
O ex-ministro do Turismo pode responder por crimes como obstrução de investigação e favorecimento pessoal, caso as suspeitas sejam confirmadas. A abertura do inquérito e as medidas de busca e apreensão autorizadas pelo STF são etapas iniciais do processo, que pode resultar em denúncia formal e eventual julgamento. O caso também pode ter desdobramentos políticos, considerando a proximidade de Machado com figuras públicas de destaque.
O andamento das investigações será acompanhado de perto pelas autoridades e pela imprensa, que buscam esclarecer todos os detalhes envolvendo a atuação de Gilson Machado. Novas informações poderão surgir à medida que a Polícia Federal avança na análise dos materiais apreendidos e no depoimento dos envolvidos.
- Identificação das suspeitas e abertura de inquérito.
- Realização de buscas e apreensões.
- Análise de provas e depoimentos.
- Possível denúncia e processo judicial.
O caso segue em apuração, com a expectativa de que novas etapas sejam cumpridas nas próximas semanas. A atuação das autoridades busca garantir a transparência e o rigor na investigação de possíveis crimes envolvendo ex-integrantes do governo federal.
A Militante Debocha,tripudia,ao invés de se ater apenas à SUA EXCELÊNCIA O FATO. pic.twitter.com/WaVK5JTQIq
— Gilson Machado Neto (@gilsonmachadont) June 9, 2025
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