Nova lei de Lula muda regras no setor de seguros em todo o país

Em janeiro de 2025, uma legislação inovadora foi sancionada no Brasil, Lei Complementar nº 213/2025, impactando significativamente o setor de seguros automotivos. Publicada no Diário Oficial da União, a nova lei visa regulamentar as associações de proteção veicular, que antes operavam sem uma supervisão clara. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), essa mudança pode aumentar em até 30% o número de veículos segurados no país.

Essa regulamentação desafia as seguradoras tradicionais ao legalizar a atuação de associações que antes estavam em uma área de incerteza. Com a inclusão potencial de milhões de veículos, a proteção veicular se torna uma opção viável para consumidores que buscam alternativas mais acessíveis e flexíveis.

O que é proteção veicular na lei?

A proteção veicular, anteriormente considerada uma prática irregular, era administrada por associações que criavam fundos coletivos para cobrir eventos como roubos e acidentes. Com a nova legislação, essas entidades agora são regulamentadas e sujeitas a taxas de fiscalização impostas pela Susep, que variam de acordo com o tamanho da associação.

Essa mudança busca oferecer maior segurança jurídica aos consumidores e fomentar o crescimento do setor de proteção veicular. As associações agora podem competir de forma mais justa com as seguradoras tradicionais, oferecendo alternativas que podem ser mais econômicas.

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Saiba o que muda com a nova lei – Créditos: depositphotos.com / REDPIXEL

Quais são as novas diretrizes da lei?

As novas diretrizes para as associações de proteção veicular visam estabelecer um modelo mais regulado e transparente no setor. Com a regulamentação, busca-se garantir mais segurança jurídica e confiabilidade para os consumidores, além de reforçar a atuação responsável dessas entidades no mercado. O governo concedeu um prazo de 180 dias para que essas associações se adequem às exigências impostas, evitando penalizações severas.

Principais diretrizes estabelecidas:

  • Prazo de 180 dias para adequação às novas regras ou encerramento das atividades.
  • Suspensão temporária de ações judiciais, permitindo uma transição regulatória mais equilibrada.
  • Aumento das penalidades para infrações, com multas elevadas aplicáveis a entidades que descumprirem as normas.
  • Objetivo de garantir operações mais responsáveis, protegendo o consumidor e o mercado.

Essas mudanças reforçam a importância do cumprimento regulatório e estabelecem um marco para transformar a atuação das associações no país.

Quais são os impactos nas cooperativas de seguros?

A nova legislação também traz mudanças para as cooperativas de seguros, permitindo que ampliem suas operações para além dos segmentos tradicionais. Com essa flexibilização, as cooperativas podem diversificar suas ofertas e competir de maneira mais eficaz no mercado de seguros.

Em resumo, a regulamentação representa um passo importante para o mercado de seguros e proteção veicular no Brasil. As mudanças prometem trazer benefícios tanto para consumidores quanto para empresas, promovendo maior transparência e competitividade no setor.

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