A Polícia Federal concluiu que Francisco Wanderley Luiz agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros, no atentado ocorrido em 13 de novembro de 2024, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). A PF também apontou que a motivação do crime foi “extremismo político”. A conclusão da investigação foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a PF, a investigação contou com análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais, exames periciais em locais vinculados aos fatos – como a casa alugada em Ceilândia, no Distrito Federal –, reconstituição cronológica das ações do autor e oitivas de testemunhas.
No dia 13 de novembro de 2024, duas explosões atingiram a praça dos Três Poderes, por volta das 19h30, uma perto do STF e outra em um veículo estacionado próximo a um dos anexos da Câmara dos Deputados.
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Em frente ao STF, um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu após detonar explosivos. Ele trabalhava como chaveiro no Sul do Brasil e era dono do veículo que também explodiu. Francisco Wanderley Luiz disputou a eleição de 2020 como candidato a vereador pelo PL, com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não conseguiu se eleger.
Por meio de nota, a PF informou que “reafirma seu compromisso com a defesa da sociedade e com a preservação do Estado Democrático de Direito e de suas instituições e segue vigilante e preparada para responder, com rigor técnico, imparcialidade e eficácia a quaisquer ameaças à ordem constitucional do país”.