A Lei da Cadeirinha, vigente desde abril de 2021, estabelece diretrizes claras para o transporte seguro de crianças em veículos no Brasil. Apesar de recentes rumores sobre mudanças para 2025, não houve alterações nas normas já estabelecidas. A legislação atual foi implementada pela Lei nº 14.071/2020, que modificou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para garantir maior segurança às crianças.
O objetivo principal da lei é assegurar que crianças de até 10 anos ou com menos de 1,45 metro de altura sejam transportadas de maneira segura, utilizando dispositivos de retenção adequados. Essa medida visa reduzir o risco de lesões em caso de acidentes, protegendo a integridade física dos pequenos passageiros.

Quais são as regras da Lei da Cadeirinha?
De acordo com a legislação, as regras para o transporte de crianças são categorizadas por faixa etária e altura. A seguir, são detalhadas as exigências para cada grupo:
- Bebês de até 1 ano: Devem ser transportados em um bebê-conforto, que oferece suporte adequado para a cabeça e o corpo do bebê.
- Crianças de 1 a 4 anos: O uso de cadeirinhas é obrigatório, garantindo que a criança esteja bem fixada e protegida durante o trajeto.
- Crianças de 4 a 10 anos com menos de 1,45m de altura: Devem utilizar um assento de elevação, combinado com o cinto de segurança de três pontos, no banco traseiro do veículo.
Somente crianças com mais de 10 anos e altura superior a 1,45 metro podem ser transportadas no banco dianteiro, desde que utilizem o cinto de segurança corretamente.
Por que o assento de elevação é necessário?
O uso do assento de elevação é crucial para garantir que o cinto de segurança se ajuste corretamente ao corpo da criança. Sem ele, o cinto pode ficar posicionado de forma inadequada, aumentando o risco de lesões em caso de acidente. O assento de elevação eleva a criança à altura ideal para que o cinto passe pelos ombros e quadris, áreas mais resistentes do corpo.
Quais são as penalidades por descumprimento?
O não cumprimento das regras da Lei da Cadeirinha é considerado uma infração gravíssima. Os motoristas que não seguirem as normas estão sujeitos a uma multa de R$ 293,47 e a adição de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Essas penalidades visam reforçar a importância do cumprimento das regras para a segurança das crianças.
A lei da cadeirinha mudou em 2025?
Nos últimos anos, a disseminação de informações falsas, conhecidas como fake news, tem se tornado um problema crescente em diversas áreas, incluindo a segurança no trânsito. Em 2025, surgiram várias notícias falsas relacionadas a mudanças na lei da cadeirinha, causando confusão entre os pais e responsáveis por crianças pequenas.
Essas notícias falsas muitas vezes circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, afirmando que houve alterações significativas na legislação que regula o uso de dispositivos de retenção para crianças em veículos. No entanto, é crucial verificar a veracidade dessas informações antes de tomá-las como verdadeiras.
Quais são as principais fake news sobre a lei da cadeirinha?
Entre as fake news mais comuns, destaca-se a alegação de que a lei da cadeirinha foi revogada, permitindo que crianças de qualquer idade viajem sem o uso de dispositivos de segurança. Outra informação falsa frequente é a de que a idade mínima para o uso da cadeirinha foi alterada, o que não é verdade.
Além disso, algumas notícias falsas sugerem que determinados modelos de cadeirinhas foram proibidos, quando, na realidade, não houve mudanças nas regulamentações dos modelos permitidos. Essas informações incorretas podem levar a práticas inseguras no transporte de crianças.
Como identificar e combater fake news sobre a lei da cadeirinha?
Para evitar ser enganado por fake news, é importante adotar algumas práticas simples. Primeiramente, sempre verifique a fonte da informação. Notícias provenientes de fontes oficiais, como o site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), são mais confiáveis.
Outra dica é buscar por múltiplas fontes. Se uma informação parece duvidosa, procure confirmá-la em outros veículos de comunicação respeitáveis. Além disso, fique atento a erros gramaticais e de formatação, que são comuns em notícias falsas.
Por fim, compartilhe informações verificadas com amigos e familiares, ajudando a combater a disseminação de fake news. Educar-se e educar os outros sobre a importância de verificar a veracidade das informações é essencial para manter a segurança no trânsito.
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