Com mais dinheiro na conta, brasileiros aguardam 13º salário com expectativa

O décimo terceiro salário é um benefício aguardado por milhões de brasileiros, representando um alívio financeiro significativo. Em 2025, estima-se que a injeção econômica proveniente desse benefício alcance R$ 390 bilhões, abrangendo tanto trabalhadores do setor privado quanto beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse montante é impulsionado pelo reajuste do salário mínimo para R$ 1.518 e pela possível antecipação dos pagamentos aos aposentados.

Desde 2020, a antecipação do décimo terceiro para aposentados tem sido uma prática comum, estimulando setores como varejo, serviços e turismo. Enquanto isso, empresas e governo enfrentam o desafio de planejar rigorosamente o fluxo de recursos para cumprir os prazos de pagamento. Para os trabalhadores, o benefício representa um alívio em tempos de aumento de despesas, enquanto aposentados aguardam a confirmação de depósitos antecipados no primeiro semestre.

Quem são os beneficiários do décimo terceiro?

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Trabalhadores Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

O décimo terceiro salário abrange uma ampla gama de brasileiros, refletindo sua importância social e econômica. Os principais grupos contemplados incluem:

  • Trabalhadores formais regidos pela CLT, como empregados fixos, temporários, rurais, avulsos e domésticos.
  • Servidores públicos de todas as esferas, incluindo municipais, estaduais e federais.
  • Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do INSS, como auxílio-doença e auxílio-acidente.

Qual é o impacto econômico do décimo terceiro?

O décimo terceiro salário é responsável por cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, consolidando-se como um dos principais motores econômicos do ano. Em 2025, a injeção de R$ 390 bilhões deve impulsionar o consumo em momentos estratégicos, como o primeiro semestre, com a possível antecipação do INSS, e o último trimestre, com os pagamentos do setor privado.

O varejo projeta um crescimento de 6% nas vendas de fim de ano, com destaque para supermercados, lojas de eletrônicos e vestuário. Cidades menores, especialmente no Nordeste e Norte, sentem o impacto de forma mais intensa, com aposentados do INSS sustentando o comércio local. Em 2024, o comércio em cidades do interior cresceu 5% no período de pagamento do décimo terceiro, e a expectativa para 2025 é de um desempenho ainda mais robusto.

Como funciona o pagamento no setor privado?

As empresas têm a obrigação de pagar o décimo terceiro em duas parcelas, conforme a legislação trabalhista. A primeira, equivalente a 50% do salário bruto, deve ser depositada até 28 de novembro de 2025, ajustada para dia útil. A segunda, que inclui descontos de INSS e Imposto de Renda, tem prazo até 19 de dezembro. Alternativamente, o pagamento pode ser feito em parcela única até 28 de novembro, com todas as deduções aplicadas de uma vez.

O cálculo é baseado no salário mensal, dividido por 12 e multiplicado pelos meses trabalhados, considerando períodos superiores a 15 dias como um mês completo. Pequenas empresas, que representam 60% dos empregos formais, enfrentam desafios para cumprir os prazos. Em 2024, cerca de 10% das empresas de pequeno porte recorreram a empréstimos para pagar o décimo terceiro, com juros médios de 2% ao mês.

O que esperar da antecipação do INSS em 2025?

A possibilidade de antecipar o décimo terceiro para aposentados e pensionistas do INSS é um dos temas mais aguardados pelos segurados. Desde 2020, o governo adota essa medida para estimular a economia, especialmente em períodos de crise. Em 2024, os pagamentos foram liberados entre 24 de abril e 7 de junho, beneficiando 33,7 milhões de pessoas com R$ 67,6 bilhões. Para 2025, a projeção é de R$ 70 bilhões, considerando o reajuste do salário mínimo e o aumento do número de beneficiários.

A antecipação depende da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), prevista para março de 2025. Caso confirmada, a primeira parcela deve ser paga entre o final de abril e o início de maio, seguida pela segunda entre maio e junho. Sem antecipação, o calendário tradicional prevê depósitos em agosto e novembro.

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