O Flamengo iniciou uma nova fase em seu ambicioso projeto de construção de um estádio próprio, localizado no terreno do Gasômetro, no Rio de Janeiro. Para isso, três empresas foram contratadas para realizar estudos técnicos essenciais que orientarão o desenvolvimento do projeto conceitual. A Arena Events e Venues, responsável pelo design arquitetônico, lidera esta etapa, que deve durar cerca de seis meses.
Uma das principais tarefas envolve a análise das condições do solo, um processo complexo que será conduzido por uma empresa especializada em engenharia ambiental. Este estudo visa identificar possíveis contaminações e propor soluções para garantir a segurança do terreno, considerando os desafios históricos e químicos presentes na área.
Quais análises serão realizadas?
Além do estudo ambiental, uma segunda empresa será responsável pela análise geotécnica do local. Este trabalho é crucial para determinar o tipo de fundação necessário para a estrutura do estádio. Os dados obtidos servirão de base para os cálculos estruturais da construção. Outra empresa cuidará de medições topográficas e estudos de impacto ambiental, além de identificar medidas compensatórias que possam ser exigidas por órgãos reguladores.
Os estudos estão programados para começar em breve, e os resultados permitirão ao clube uma melhor projeção sobre prazos, custos e necessidades operacionais do projeto.

Revisão de custos e prazos do estádio
A diretoria do Flamengo revisou a estimativa inicial de investimento, que era de aproximadamente R$ 1,9 bilhão, para um valor mínimo de R$ 3 bilhões. Além disso, o prazo para conclusão da obra até 2029 foi considerado inviável. A Prefeitura do Rio de Janeiro se comprometeu a arcar com os custos de descontaminação, desde que o clube apresente os valores detalhados.
Embora o Flamengo já esteja no local, a assinatura definitiva do termo de posse do terreno ainda está pendente. O espaço foi adquirido em leilão por R$ 146 milhões em 2024, e uma complementação de R$ 23 milhões ainda está em negociação.

Gestão do Maracanã: O que está em jogo?
Recentemente, Flamengo e Fluminense reafirmaram que não há negociações com o Vasco para alterar a gestão compartilhada do Maracanã. O acordo atual com o Vasco é temporário e se limita à utilização do estádio para jogos em 2024 e 2025, sem mudanças na divisão de receitas e despesas.
Os clubes emitiram comunicados após especulações sobre possíveis alterações na gestão do estádio. O consórcio atual, com 65% de participação do Flamengo e 35% do Fluminense, permanece inalterado. Este modelo de gestão, que vigora por 20 anos, prevê investimentos de R$ 393 milhões.
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