Após vídeo defendendo monitoramento do Pix, Erika Hilton relata ter recebido ameaça de morte

Foto: Reprodução/redes sociais.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) recorreu à Polícia Federal em busca de uma investigação acerca de ameaças de morte que vem recebendo. As ameaças teriam surgido após a divulgação de um vídeo em que a parlamentar defende um polêmico monitoramento do Pix, proposto pelo governo federal, mas posteriormente revogado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a assessoria da deputada, as intimidações começaram a se intensificar nas redes sociais após a postagem do vídeo. Os ataques incluíam incitações explícitas de violência, chamando a atenção para a gravidade da situação.

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As redes sociais como veículo de ameaças

Segundo relatos, as ameaças direcionadas a Erika Hilton foram amplificadas principalmente na plataforma X durante a madrugada. Entre os conteúdos hostis, destacaram-se mensagens que sugeriam a contratação de “pistoleiros” e referências diretas ao “Projeto Ronnie Lessa 2.0”. Estes comentários refutam qualquer dúvida sobre a seriedade potencial das ameaças, apresentando um desafio significativo para a segurança pessoal da deputada.

Vídeo e contexto do conflito

O vídeo de Hilton, que defendeu a proposta de monitoramento do Pix, contrasta com o material publicado por Nikolas Ferreira (PL-MG). Embora ambos os vídeos compartilhem uma estética similar, Ferreira utilizou seu espaço para tecer críticas à medida, apontando seu potencial impacto negativo nas camadas mais pobres da sociedade.

O conteúdo gerado por Ferreira não apenas impulsionou um debate nacional como também alcançou uma ampla audiência, superando 300 milhões de visualizações. Com essa repercussão, o governo decidiu recuar de sua proposta original.

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Impacto dessas ameaças no cenário político

A crescente hostilidade nas redes sociais levanta questões significativas sobre a segurança dos parlamentares e a integridade do debate político no Brasil. As ameaças à deputada Hilton evidenciam um problema grave de intolerância e violência na esfera digital, requerendo atenção das autoridades competentes e reflexão da sociedade sobre os limites da liberdade de expressão.

Erika Hilton está buscando apoio da Justiça para identificar e punir os responsáveis pelas ameaças. A ação da Polícia Federal poderá servir como um importante marco na luta contra a violência virtual dirigida a figuras públicas, estabelecendo precedentes para que episódios similares não se repitam.

Espera-se que essa investigação não só proteja a deputada, mas também desencoraje futuras ameaças e contribua para a criação de um ambiente político mais seguro e respeitoso.

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