Suspeita de golpe do falso pix deixou clínica antes de receber alta para crime não ser descoberto, diz delegado


Mulher de 22 anos fez procedimento no estado de Goiás e fugiu para Gurupi. Como os pontos da cirurgia abriram, ela procurou atendimento na cidade, onde também teria feito um pix falso. Mulher é presa suspeita de aplicar golpe do falso pix
A mulher presa suspeita de aplicar golpes em clínicas depois de fazer cirurgias, saiu de hospital que estava internada em Goiás e fugiu para o Tocantins antes de receber alta. A Polícia Civil apurou que a investigada, de 22 anos, ainda estava com pontos e como a sutura se rompeu, ela recebeu atendimento em Gurupi, no sul do estado, onde também aplicou o golpe.
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Ela foi presa na quarta-feira (24) e último golpe aplicado aconteceu no mês de junho. Para pagar a clínica onde precisou ajustar os pontos, simulou que fez a transferência, mas o dinheiro não caiu na conta dos donos.
Até o fim dos procedimentos do cumprimento do mandado de prisão ela não havia constituído um advogado para a representar, de acordo com a polícia. O g1 tenta contato com a defesa da mulher.
Mulher tem 22 anos e já aplicou golpes em outros estados
Divulgação/Polícia Civil
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Segundo o delegado Alicindo Augusto Celestino, que investiga o caso, o médico que a atendeu registrou boletim de ocorrência e informou que a mulher saiu do hospital na madrugada que fez a cirurgia.
“Após a cirurgia ela saiu do hospital sem receber alta médica, por volta da meia-noite, com medo de ser descoberto o crime que ela estava cometendo, então ela veio para Gurupi. A sutura da cirurgia acabou abrindo e ela precisou de atendimento médico em Gurupi. Para consertar a questão da cirurgia, ela procurou novo atendimento, foi onde ela praticou crime na nossa área”, explicou o delegado, informando que ela ‘pagou o médico com um falso pix.
A suspeita já tem passagens por outros crimes de estelionato tanto em Goiás como também no Mato Grosso do Sul, onde também não pagou clínica após procedimento feito em 2021. Com as transferências falsas, ela teria causado prejuízos de aproximadamente R$ 100 mil, segundo a Polícia Civil.
Os agentes apreenderam celulares e foi encontrado um aplicativo que conforme explicou o delegado, era usado para alterar os comprovantes de transferência bancária que ela enviava para as clínicas.
A investigada foi presa preventivamente e após os procedimentos na da 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Gurupi, ela foi levada para o presídio feminino de Talismã.
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