Bombeiros usam drones com visão de calor no combate a incêndios florestais e mapeamento de áreas queimadas

Uma turma com mais de 40 alunos está sendo treinada para fazer uso dos drones em incêndios florestais. Os equipamentos enxergam apenas a fonte de calor, melhorando as estratégias de combate as queimadas. Drones com visão de calor auxiliam o Corpo de Bombeiro no combate aos incêndios
Os bombeiros do Tocantins contam com o apoio de uma nova tecnologia para o combate incêndios. Equipes estão sendo treinadas para usar drones com visão de calor. Esses equipamentos devem auxiliar os militares ao apontar o local exato do fogo, principalmente nos casos em que há muita fumaça.
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Para o major Marcos Dourado, que é instrutor do curso, a ferramenta deve melhorar a atuação dos bombeiros em áreas de mata fechada.
“A gente chega no local, às vezes a mata é fechada, a gente não consegue ver por cima da margem normalmente, porque a gente é pequeno em relação à mata, né? Então a gente não consegue ver. Então vai subir aeronave para identificar os focos de calor e onde há mais risco, e nisso a gente vai poder posicionar a tropa e fazer um combate florestal mais efetivo”, explicou.
Imagem de drone com visão de calor
Reprodução/TV Anhanguera
A turma que está sendo treinada em Palmas conta com 44 alunos, composta por bombeiros, guardas metropolitanos e agentes ambientais. Eles atuam em várias regiões do Tocantins. O major Dourado conta que, após o treinamento essas equipes também poderão utilizar os drones para fazer um mapeamento das áreas queimadas.
“Pode levantar o drone e aí como ele vai estar de cima a gente consegue ver os focos melhor. Outra coisa que a gente pode utilizar também no combate ao incêndio florestal é depois da área degradada a gente fazer um mapeamento dessa área e ter produtos cartográficos que o pessoal vai aprender a fazer. Também estar auxiliando a Defesa Civil, o pessoal da Naturatins para ter a noção do quanto de área foi queimada”, disse.
Bombeiros fazem treinamento para uso de drones com visão de calor
Reprodução/TV Anhanguera
O Corpo de Bombeiros tem preparado as equipes para controlar os drones durante o dia e noite. Com ajuda da visão aérea, eles devem saber identificar o tipo de vegetação que há perto das chamas e elaborar estratégias de combate mais assertivas.
“O capim agreste, que é um capim mais baixo, apesar de, no incêndio, o fogo correr bem rápido, ainda assim a gente consegue se aproximar dele. Mas o antropólogo, que é um capim muito maior, em uns dois metros de altura, a gente não consegue se aproximar. Então a gente faz um combate indireto. A gente procura uma área da vegetação que seja um pouco mais baixa para poder abrir um acero”, explicou o brigadista Lion Cardoso.
Confira a reportagem completa acima.
Área de combate a incêndio no Tocantins
Reprodução/TV Anhanguera
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