Custos com a realização do Arraiá do Povo somam mais de R$ 27 mi


Apesar do investimento, a Associação de Bares e Restaurantes de Sergipe afirmou que o mês de junho não foi positivo. Arraiá do Povo em Aracaju
Secom/SE/Arquivo
Custos com a realização do Arraiá do Povo somam mais de R$ 27 mi
Os custos com a realização do Arraiá do Povo, festa que reuniu mais de 750 mil pessoas na Orla da Atalaia durante os 30 dias de junho, somam mais de R$ 27 milhões, de acordo com dados disponíveis no Sistema de Compras e Licitações do governo de Sergipe.
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Segundo os dados, o valor foi gasto com estrutura e artistas e está dentro do estimado nos editais para o evento, que previa cerca de 40 milhões.
Apesar do investimento, a Associação de Bares e Restaurantes de Sergipe afirmou que o mês de junho não foi positivo. “De modo geral o público foca na festa, e os bares que estão na festa ou no entorno da festa, acabam sendo beneficiados com essa movimentação. Os bares que estão fora desse circuito acabam tendo a sua arrecadação reduzida.”, disse o vice-presidente da Abrasel, João Guilherme.
Diferente do setor de bares e restaurantes, a rede hoteleira registrou bons números, de acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Antonio Carlos Franco Sobrinho.
Segundo ele, a média de ocupação durante o mês de junho foi de 70% . Nos finais de semana de São João e São Pedro a ocupação atingiu os 95%.
“Foi uma das melhores ocupações dos últimos anos. Responsável por isso, foi a movimentação que teve na Orla da Atalaia pela Vila do Forró e do Arrià do Povo, realizado pelo governo do estado, que atraiu um grande número de turistas.”, disse o presidente Abih, Antônio Carlos Franco Sobrinho.
A expectativa da da Federação do Comércio é que ao final dos 60 dias de festa na Orla, o estado tenha um retorno de cerca de R$ 200 milhões.
“A expectativa era que nesses 60 dias tivéssemos um retorno de R$ 100 milhões, mas já posso dizer que vai chegar a R$ 200 milhões. É geração de emprego e renda, movimentou os hotéis, locadoras, restaurantes e toda a cadeia produtiva do turismo de Sergipe”, disse o presidente da Fecomércio, Marcos Andrade.
A assessoria de comunicação do estado informou que o governo só vai se manifestar sobre o impacto econômico do evento após a consolidação do resultado de pesquisa.
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