Menino que morreu afogado em piscina era autista e entrou na casa de vizinho enquanto avós dormiam


Segundo a PM, Calebe Alves dos Santos Alexandre tinha 5 anos e morava em Nova Rosalândia. A SSP ouviu testemunhas, mas a princípio, entendeu que se trata de um acidente. Criança de cinco anos morre afogada em Nova Rosalândia
Divulgação
A piscina onde Calebe Alves dos Santos Alexandre, de 5 anos, se afogou era de uma casa vizinha a que ele morava. É o que informou a avó da criança à Polícia Militar (PM) após o acidente. O menino tinha diagnóstico de Transtorno no Espectro Autista (TEA) e teria ido até a casa enquanto os avós estavam dormindo.
📱 Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular.
O afogamento aconteceu por volta das 14h de segunda-feira (17), em Nova Rosalândia, região central do Tocantins. Quando a equipe da PM chegou para atender a ocorrência encontrou uma pessoa que trabalhava para o dono da casa. A testemunha contou que ao chegar, percebeu o portão semiaberto e estranhou por isso não ser comum na residência.
A pessoa ainda reparou que a água da piscina estava em movimento e viu a criança no fundo. Imediatamente pulou na água e retirou Calebe da água. Mas o menino já havia morrido afogado.
A criança morava na casa ao lado com os avós. A avó, ao ser questionada pela polícia, contou que o marido já tinha tirado o menino de perto da piscina do vizinho pelo menos três vezes e que depois disso o portão da casa onde moravam ficava fechado, para evitar que Calebe saísse.
LEIA TAMBÉM:
Menino de cinco anos morre afogado após entrar sozinho em piscina
Na tarde de segunda-feira, os avós dormiram após o almoço. O menino saiu sem eles perceberem e foi parar dentro da piscina novamente. A avó disse ainda que o autismo do neto era comprovado por laudo médico.
A Perícia Técnica esteve na casa e o Instituto Médico Legal (IML) de Paraíso do Tocantins removeu o corpo da criança.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) abriu um procedimento preliminar e ouviu testemunhas, mas a princípio, explicou que não há necessidade de instaurar um inquérito policial, pois o laudo necroscópico apontou se tratar de um acidente.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.