Realizada por telefone entre os dias 9 e 10 de maio, com 1.001 eleitores, a nova pesquisa Futura apresenta uma combinação de dados positivos e negativos para o Planalto — em sintonia com o que foi captado por outros levantamentos nas primeiras semanas deste mês. É importante ressaltar que os dados da Futura contrastam com o que mostra o agregador do JOTA, que aponta o presidente Lula (PT) à frente da maioria dos nomes da oposição — com exceção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A seguir, os principais pontos da pesquisa.
Desaprovação alta, mas em queda
A pesquisa Futura mostra uma taxa de desaprovação de 55% — um número bem próximo dos 54% aferidos pelo agregador do JOTA. Pelo levantamento da Futura, a leitura é que depois de atingir o pico em março, esse índice está recuando.
Aprovação sem aceleração
Apesar da queda na desaprovação, o percentual não foi transferido para a aprovação. O índice oscilou timidamente para 39% — praticamente o mesmo nível do registrado pelo agregador (40%).
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A crise do INSS segue em alta nas redes, mas o impacto político ainda é limitado
A condução do escândalo dos descontos irregulares em aposentadorias é mal avaliada pela maioria. Para 61% dos entrevistados, o governo agiu mal na resposta à crise. Apenas 16% classificam a atuação como ótima ou boa. O desgaste tende a se consolidar nesse público, caso não haja uma resposta mais efetiva.

Lula melhora, mas segue atrás em cenários eleitorais
Embora os números ainda sejam desfavoráveis ao presidente, houve uma leve melhora em relação à pesquisa Futura anterior. Jair Bolsonaro segue liderando em um eventual segundo turno, com 10 pontos de vantagem sobre Lula — diferença menor que os 14 pontos registrados em março. Lula também aparece atrás de outros nomes da direita, como Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Jr. (PSD), ainda que a distância tenha diminuído. A única vitória aparece no confronto direto com Ronaldo Caiado (União).